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A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) atualizou as diretrizes do diabetes tipo 2, trazendo mudanças importantes no rastreamento e diagnóstico da doença no Brasil.
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A nova recomendação determina que o rastreamento comece a partir dos 35 anos, mesmo sem sintomas. Antes, a triagem era indicada apenas a partir dos 45. A diretriz também inclui orientações específicas para crianças e adolescentes com fatores de risco.
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A atualização foi publicada na revista científica Diabetology & Metabolic Syndrome em março e tem como foco identificar precocemente casos da doença, que cresce em ritmo acelerado. A obesidade e o sedentarismo estão entre as principais causas desse aumento global.
Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o mundo já registra 589 milhões de adultos com a doença. No Brasil, a estimativa da SBD aponta cerca de 20 milhões de pessoas diagnosticadas.
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Mudanças impactam exames e protocolos
Além da nova faixa etária, a diretriz mantém a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada como exames padrão. No entanto, quando apenas um resultado estiver alterado, a recomendação é repetir os testes. Em casos com sintomas típicos, como sede e fome excessivas, a glicemia acima de 200 mg/dl já confirma o diagnóstico, mesmo sem jejum.
Uma das novidades é a alteração no teste de tolerância à glicose oral (TTGO). Agora, a coleta de sanggue deve ser feita uma hora após a ingestão da glicose, em vez de duas. Esse novo protocolo aumenta em até 40% a chance de detectar o pré-diabetes, de acordo com especialistas.
A SBD também lançou um fluxograma clínico para orientar profissionais da saúde. O material ajuda a decidir quais exames solicitar e em que situações, tornando o diagnóstico mais rápido e eficaz.
*Com informações da Agência Einstein
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