
Foto/Reproducao
Do Meio News - A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos consumam, no mínimo, 400 gramas de frutas e vegetais diariamente.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Dentre esses alimentos, um vegetal em particular merece destaque: a cebola, que pode ajudar a reduzir inflamações e diminuir o risco de câncer. Isso porque ela é rica em quercetina, um composto com potentes propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
As cebolas roxas, em especial, contêm uma concentração maior de quercetina do que as brancas. Para obter o máximo benefício, a recomendação é consumir a cebola crua, já que o calor do cozimento reduz a quantidade dessa substância. Segundo especialistas em nutrição, a camada logo abaixo da casca externa da cebola concentra a maior quantidade de quercetina, sendo a parte mais recomendada para o consumo.
QUAIS SÃO OS EFEITOS DA QUERCETINA NA SAÚDE?
A quercetina, além de combater inflamações, atua como um poderoso antioxidante, neutralizando os radicais livres e protegendo as células contra danos oxidativos. Dessa forma, ela pode ter um papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e a demência.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Leia também
Pesquisas indicam que os antioxidantes da quercetina ajudam a eliminar compostos nocivos do organismo. Esse efeito protetor tem sido associado a uma menor incidência de câncer e doenças cardiovasculares. A cebola também pode auxiliar no controle da glicemia e na redução de inchaços.
CEBOLA E PREVENÇÃO DO CÂNCER
Um estudo publicado em Frontiers in Immunology (2023) mostrou que a quercetina pode ter efeitos protetores contra cânceres como o de pulmão, próstata e sangue.Outra pesquisa, que avaliou mais de 13 mil pessoas, revelou que aqueles que consumiam mais cebola apresentavam 15% menos risco de desenvolver câncer colorretal.
Acredita-se que os antioxidantes da cebola ajudem a retardar o crescimento de tumores, enquanto compostos sulfurados presentes no vegetal possam proteger as células de mutações. No entanto, os cientistas ressaltam que são necessários mais estudos para confirmar plenamente esses efeitos.