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do Terra - O câncer de pâncreas é um dos tipos mais agr€ssivos e silenciosos da doença. Por se desenvolver de forma discreta e apresentar sintomas inespecíficos nas fases iniciais, costuma ser diagnosticado tardiamente, o que dificulta o tratamento.
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Segundo dados da American Cancer Society, cerca de 67 mil pessoas devem receber o diagnóstico nos Estados Unidos em 2025, e o câncer pancreático já representa 8% de todas as m0rtes por câncer no país.
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Quando o primeiro sinal aparece nas pernas
Um sintoma inesperado pode ser trombose venosa profunda (TVP), condição caracterizada pela formação de coágulos nas veias profundas das pernas. O problema se manifesta por inchaço, dor, vermelhidão e sensação de calor na região afetada. Embora a TVP possa ocorrer por diversos motivos (como longos períodos de imobilidade ou distúrbios de coagulação), médicos alertam que ela pode ser um dos primeiros indícios de câncer de pâncreas.
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perigo aumenta quando o coágulo se desprende e chega aos pulmões, provocando uma embolia pulmonar, situação grave que requer atendimento médico imediato.
Outros sinais precoces da doença
Além da trombose, o câncer de pâncreas pode provocar uma série de sintomas que, à primeira vista, parecem inofensivos. Entre eles estão:
Fadiga persistente e fraqueza sem causa aparente;
Icterícia, quando a pele e os olhos adquirem uma tonalidade amarelada;
Urina escura e fezes claras ou gordurosas;
Perda de apetite e de peso;
Dores abdominais ou nas costas, que tendem a piorar com o tempo.
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Com a progressão da doença, o câncer pode atingir órgãos próximos, como o fígado e a vesícula biliar, provocando aumento desses órgãos e interferindo na digestão. Em alguns casos, ele também afeta a produção de insulina, o que pode levar ao desenvolvimento de diabetes de início súbito.
Diagnóstico precoce faz diferença
Por se manifestar de forma semelhante a outros problemas de saúde, o câncer de pâncreas é de difícil detecção. Por isso, especialistas reforçam a importância de buscar avaliação médica diante de sintomas persistentes ou coágulos sem causa aparente.
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Exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, ajudam a identificar alterações no pâncreas. Por fim, quando diagnosticado precocemente, é possível realizar o tratamento com cirurgia, quimioterapia e terapias direcionadas, aumentando as chances de sobrevida e controle da doença.