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Quatro sinais nas pernas que podem indicar câncer de pâncreas, segundo médicos - Inimigo silencioso

Publicado em 22/10/2025 09:46

Foto/Reproducao


O câncer de pâncreas é um dos tipos mais perigosos e traiçoeiros da doença. Quase sempre se desenvolve em silêncio e quando os sintomas aparecem, o quadro já costuma estar avançado. Segundo a American Cancer Society, cerca de 67 mil pessoas devem receber o diagnóstico em 2025 apenas nos Estados Unidos. A taxa de mortalidade continua alta, sendo responsável por cerca de 8% das mortes por câncer no país.

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O mais preocupante é que os primeiros sinais podem surgir longe do abdômen, onde o pâncreas está localizado. Em muitos casos, os sintomas iniciais aparecem nas pernas, confundindo médicos e pacientes.

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Um deles é a trombose venosa profunda (TVP) — uma condição marcada por dor, inchaço, vermelhidão e sensação de calor nas pernas. Embora a trombose possa ser provocada por vários fatores, especialistas alertam que ela pode ser o primeiro indício de um tumor no pâncreas.

O perigo aumenta quando o coágulo se solta e vai parar nos pulmões, provocando embolia pulmonar, uma complicação grave e potencialmente fatal. Por isso, toda trombose deve ser investigada com atenção, especialmente quando surge sem causa aparente.

Detectar o câncer de pâncreas nessa fase ainda é raro — mas quando acontece, as chances de tratamento eficaz crescem consideravelmente.

Além das alterações nas pernas, o câncer de pâncreas pode se manifestar com sintomas discretos, muitas vezes ignorados no dia a dia. Fadiga persistente, fraqueza sem explicação e perda de apetite são alguns deles.

Outro sinal importante é a icterícia, que provoca coloração amarelada da pele e dos olhos. Ela ocorre quando o tumor bloqueia o ducto biliar, impedindo que a bile seja eliminada corretamente. A urina tende a escurecer, enquanto as fezes ficam mais claras ou gordurosas.

Coceiras pelo corpo também podem aparecer — um reflexo da bile acumulada no organismo. Esses sintomas, somados a dores abdominais ou nas costas, são um alerta para investigar o pâncreas com exames específicos.

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Muitos pacientes relatam ainda perda de peso repentina, mesmo sem mudança na alimentação. O organismo passa a gastar mais energia para tentar conter o avanço da doença.

Ignorar esses sinais pode custar caro. Quanto mais o câncer avança, mais difícil se torna o controle e menor a resposta aos tratamentos convencionais.

O câncer de pâncreas também pode atingir o fígado e a vesícula biliar, levando ao aumento desses órgãos.Em alguns casos, há interferência direta na produção de insulina, o que pode causar diabetes de início recente, outro sintoma que merece atenção.

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Médicos reforçam que o grande desafio é o diagnóstico precoce, já que os sintomas se confundem com problemas digestivos comuns ou condições benignas. Por isso, qualquer coágulo sem explicação, icterícia ou dor persistente deve ser avaliado por um profissional de saúde.

Exames de imagem, como tomografia e ressonância, podem detectar alterações ainda pequenas no pâncreas. Quando o tumor é identificado cedo, as chances de cirurgia curativa e de sobrevida aumentam significativamente.

Por outro lado, o diagnóstico tardio costuma exigir tratamentos mais agressivos, como quimioterapia e radioterapia combinadas. Mesmo assim, os médicos destacam que o acompanhamento constante e o avanço das terapias têm ampliado o tempo e a qualidade de vida dos pacientes.

Em resumo: ouvir o próprio corpo é a melhor forma de se proteger. Dores, inchaços ou mudanças repentinas nunca devem ser ignorados — especialmente quando persistem por semanas.


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