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Nova variante do coronavírus no Reino Unido pode ser até 70% mais transmissível, diz Primeiro-ministro
Primeiro-ministro britânico anunciou que os planos para aliviar as restrições de circulação durante o Natal estão cancelados.

Publicado em 19/12/2020 17:58

Pessoas de máscara na estação Waterloo do metrô Londres — Foto: Victoria Jones/PA via AP


Do G1 - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse neste sábado (19) que a nova mutação de coronavírus localizado no Reino Unido pode ser até 70% mais transmissível, segundo análise preliminar.

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Não há evidências de que a variante provoque casos mais graves ou com maior índice de mortes, nem mesmo que seja resistente às vacinas. Entretanto, se confirmada por estudos científicos, a mutação não será a primeira a trazer vantagens para a transmissão do Sars-Cov-2 (leia mais abaixo).

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Durante o pronunciamento neste sábado, Johnson afirmou que os planos para aliviar as restrições de circulação durante o Natal seriam cancelados como tentativa de frear a disseminação do vírus.

"Dadas as primeiras evidências que temos sobre esta nova variante do vírus, e o risco potencial que ela representa, é com o coração muito apertado que devo dizer que não podemos continuar com o Natal como planejado" - Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido
Boris Johnson durante entrevista coletiva neste sábado (19) — Foto: Reprodução

Boris Johnson durante entrevista coletiva neste sábado (19) — Foto: Reprodução

Análise preliminar da mutação

De acordo com o líder médico da Inglaterra, Chris Whitty, "como resultado da rápida disseminação da nova variante, dados de modelagem preliminares e taxas de incidência em rápido aumento no sudeste", o país "agora considera que a nova cepa pode se espalhar mais rapidamente.”

Whitty também disse ter alertado a Organização Mundial da Saúde (OMS), e que continuam a "analisar os dados disponíveis para melhorar o entendimento" da nova cepa do vírus.

"Deixar de agir com decisão agora significará mais sofrimento. Devemos continuar nos perguntando 'estamos fazendo o suficiente, estamos agindo com rapidez suficiente?'", disse Jeremy Farrar, membro do Grupo de Aconselhamento Científico para Emergências do governo (SAGE), em uma rede social.

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