Saiba
A deficiência desta vitamina no seu corpo pode causar o mesmo câncer de Preta Gil
Alimentação carente em determinados nutrientes pode resultar em desequilíbrios em nosso organismo

Publicado em 13/12/2023 11:18

Foto/Reprodução


Você sabia que a deficiência de vitamina B9, também conhecida como ácido fólico, pode ter consequências notáveis, incluindo um potencial aumento no risco do desenvolvimento do câncer de intestino? Diversas pesquisas destacam que uma alimentação carente em determinados nutrientes pode resultar em desequilíbrios em nosso organismo.

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Essa descoberta partiu de uma pesquisa veiculada pelo Annals Of Oncology, em 2011, que mostrou que a deficiência de ácido fólico poderia impulsionar o risco de desenvolver variados tipos de câncer, sobretudo o câncer de intestino. Para chegar a essa conclusão, o estudo englobou mais de 5 mil participantes, diversificando entre indivíduos acometidos por câncer e pessoas com menos de oito anos.

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Os responsáveis pelo estudo frisaram que essas descobertas não apenas corroboram com estudos anteriores sobre a associação entre alto consumo de folato e a diminuição do risco para câncer colorretal e esofágico, mas também evidenciaram um menor risco para diversos outros tipos de câncer

Os alimentos com maior teor de vitamina B9 incluem espinafre, feijão branco, aspargos, verduras de folhas escuras, couve-de-bruxelas, soja e derivados, laranja, melão, maçã, brócolis, gema de ovo, fígado, peixes, gérmen de trigo, beterraba crua e amendoim.

Como é o câncer de intestino?

Esse tumor, também conhecido como câncer colorretal, é uma enfermidade que se inicia no intestino grosso englobando o cólon e o reto. Ao redor do mundo, figura como a terceira neoplasia mais diagnosticada. Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica o surgimento de 44 mil novos casos por ano de câncer de intestino no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul.

Quais os fatores de risco?

O risco está atrelado a vários fatores, incluindo idade, genética e estilo de vida. Já se sabe que alimentos ultraprocessados e carne vermelha em excesso aumentam as chances da doença se desenvolver. A recomendação do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é limitar o consumo de carne vermelha a no máximo 500 gramas de carne cozida por semana. Outros fatores de risco incluem obesidade, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo.

Como é feito o tratamento para câncer de intestino?

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Os estágios iniciais da doença (estágios I a III) se referem a câncer de intestino localizado e geralmente tratado com cirurgia, com ou sem quimioterapia. O câncer em estágio IV é o chamado câncer de intestino avançado. O tratamento envolve quimioterapia e terapia direcionada.


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