Saiba
A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo; Saiba quais
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controle

Publicado em 04/11/2020 16:22

Foto/Reprodução


Um estudo publicado neste sábado (31) na revista Allergy, cientistas afirmam que existem sete "formas de doença" na Covid-19 leve, e que o novo coronavírus deixa mudanças significativas no sistema imunológico mesmo 10 semanas após a infecção.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Estas descobertas podem ajudar no tratamento de pacientes, e desenvolvimento de uma vacina.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Leia Também:  10 coisas que são muito comuns e aumentam os riscos de câncer

 A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controle e detectou os seguintes sintomas relacionados à doença:
  1. Sintomas semelhantes aos da gripe (como febre, calafrios, fadiga e tosse);
  2. Sintomas parecidos com a constipação comum (como rinite, espirros, garganta seca e congestão nasal);
  3. Dores articulares e musculares;
  4. Inflamação ocular e da mucosa;
  5. Problemas pulmonares (pneumonia e falta de ar);
  6. Distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia, náuseas e dor de cabeça);
  7. Perda do olfato e paladar.

De acordo com o imunologista Winfried F. Pickl, líder do estudo, os sintomas relacionados à perda de olfato e do paladar afetam predominantemente indivíduos com um sistema imunológico jovem.

 A par desta descoberta, os cientistas chegaram à conclusão de que o novo coronavírus muda significativamente o sangue das pessoas infectadas, agindo como uma impressão digital, mesmo semanas após a contaminação. É o caso do número de granulócitos

- células de defesa presentes no sangue - que em pessoas com a Covid-19 é significativamente menor do que o normal.

“As nossas descobertas contribuem para um melhor entendimento da doença e podem ajudar no desenvolvimento de potenciais vacinas, já que agora temos acesso a biomarcadores promissores e podemos realizar uma monitorização ainda melhor”, enfatizam os cientistas.

Do Noticias ao Minuto

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

..


COMPARTILHAR NO WHATSAPP