
Foto/Reproducao
do g1 - Um jovem de 25 anos m0rreu após passar mal durante um mergulho para pesca, na praia de Pernambuquinho, em Grossos, na região da Costa Branca do Rio Grande do Norte. O caso aconteceu na noite do último domingo (18).
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Segundo a P0lícia Civil, no boletim de ocorrência registrado, familiares apontaram a suspeita de que o jovem tenha sido feriddo por um peixe-leão - uma espécie invasora que tem sido encontrada no litoral potiguar nos últimos anos.
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A confirmação do possível aciddente com peixe, no entanto, ainda depende de laudos que deverão ser apresentados pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
A vítima foi identificada como Tiago Rodrigues da Silva, de 25 anos. Ele era morador do município de Tibau.
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Segundo o delegado Luis Fernando, de Tibau, o jovem teria passado mal durante a pesca, foi até o barco, mas não resistiu e m0rreu no local.
Ele afirmou que a delegacia recebeu o boletim de ocorrência registrado no plantão, mas ainda não ouviu familiares do rapaz e deve dar continuidade às investigações quando receber os laudos pericciais.
"Quando a P0lícia Militar chegou ao local ele já estava sem vida. O boletim fala do peixe. Quem fez o BO foi um familiar que diz que ele foi vítima do peixe. Vamos aguardar o Itep", relatou.
Períccia
Segundo o perito Clélio Soares, do Itep, os exames iniciais não encontraram sinais de afoggamento no corpo da vítima.
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"A dinâmica que foi relatada é de que ele sofreu um aciddente, foi para jangada e nessa jangada ele passou mal e fal€ceu. Então está condizente com os vestígios encontrados: a ausência de sinais claros de afoggamento", disse.
"O trabalho tenta identificar por que houve uma m0rte súbita. Essa m0rte súbita pode ocorrer por vários fatores. Você tem m0rte súbita por inffarto, por AVC, por ch0que anafilático, se for o caso, em contato com alguma substância química ou venneno, como tem sido descrito. Então, para a perícia, a gente não pode afirmar nada, no momento, acerca da causa da m0rte desse cidadão", acrescentou o perito.
Um dos materiais coletados foi o sanggue da vítima para descobrir se há toxina, venneno ou alguma outra substância que possa ter relação com a m0rte. O perito ainda relatou que foram encontradas marcas nas mãos de Tiago.
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Animal é invasor
De acordo com a professora Emanuelle Fontenele Rabelo, do Departamento de Biociências da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), o peixe-leão não costuma attacar, porém, aciddentes com o animal acontecem quando pessoas entram em contato com ele e acabam se furando nos seus longos espinhos.