
Foto/Reproducao
do Diario do Nordeste - Uma criança de nove anos fal€ceu na cidade de Novo Oriente, no interior do Ceará, dias após torcer o pé em uma partida de futebol, no último dia 21 de abril.
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Segundo familiares, Sidney Gabriel da Paz Dias foi encaminhado a uma unidade de saúde local dois dias após a l€são e m0rreu no dia 27 de abril em meio a suspeitas de uma crise alérgica causada pelo uso de dipirona.
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Antes do fal€cimento, conforme contou a mãe da criança, Cirlândia Soares, em entrevista ao Diário do Nordeste, o objetivo da ida ao hospital era aplacar a dor causada pelo m4chucado no pé. Por lá, no dia 23 de abril, a dipirona teria sido usada inicialmente no menino, mas a primeira reação só apareceu em casa.
No dia seguinte, no último dia 24, a mãe retornou ao hospital para obter ajuda e relatou o fato de a criança ser alérgica ao medicamento, mas nada teria sido feito.
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Procurei o hospital pela t0rção no pé, e eles aplicaram uma dipirona. A reação foi o que veio a assusttar até mesmo os profissionais que acompanharam ele. Ele já tinha levado uma injeção intramuscular de dipirona no bumbbum, e no dia seguinte eu já procurei o hospital de novo e relatei que ele tinha tido a reação alérgica a dipirona, mas prescreveram dipirona de novo para a criança”, denuncia ela.
Diante da clara reação ao medicamento, Cirlândia explica que um profissional de enfermagem aplicou um novo remédio para cortar o efeito da dipirona. O menino, no entanto, chegou a não sentir mais as pernas, efeito que passou após uma leve melhora.
“Dentro da sala, ele já tomando medicamento, piorou demais, uma coisa assim fora do normal. Foi uma piora repentina, foi tipo, só o soro entrar no c0rpo dele, que ele já começou a ter uma reação super forte”, relembra.
INTERNAÇÃO E NOVO EXAME
Ainda no dia 24 de abril, a criança e os familiares foram para o Hospital São Lucas de Crateús, cidade próxima, para realizar um raio-x do pé de Sidney Gabriel. Na unidade, a alergia teria apresentado nova piora, e os médicos determinaram a internação.
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Outra piora, entretanto, fez com que fosse necessário um encaminhamento para Sobral, mas não houve tempo para a chegada. Sidney Gabriel faleceu no caminho, dentro de uma ambulância. A causa da m0rte não foi confirmada oficialmente, mas a família acusa o hospital em Novo Oriente de negligência.
“Jamais, em hipótese nenhuma, achei que aquilo poderia ter levado meu filho à m0rte, porque ele era uma criança totalmente perfeita, perfeita, perfeita. Não tinha nada, problema de saúde nenhum”, diz ela.
Segundo Cirlândia, ficou claro o agravamento do caso após a segunda dose de dipirona. “Não foi por causa de torção no pé que ele veio a óbbito, foi por negligência, não prestar atenção. Eu já tinha relatado que ele estava com alergia à dipirona, e aplicaram novamente. Foi falta de humanidade e atenção mesmo”, denuncia a mãe.
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