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Do g1 - O edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) foi publicado nesta segunda-feira (30), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
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A seleção deste ano reúne 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários iniciais variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.
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As inscrições começam nesta quarta-feira (2) e seguem até o dia 20 de julho, exclusivamente pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. (Confira o cronograma completo abaixo)
Diferente da edição anterior, que teve oito editais — um para cada bloco temático —, desta vez o processo seletivo contará com um único edital. Nele constam informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais.
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Os cargos estão distribuídos entre nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles:
- Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)
- Bloco 2: Cultura e Educação
- Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia
- Bloco 4: Engenharias e Arquitetura
- Bloco 5: Administração
- Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico
- Bloco 7: Justiça e Defesa
- Bloco 8: Intermediário – Saúde
- Bloco 9: Intermediário – Regulação
O CNU permite que o candidato faça uma única inscrição, escolhendo seu bloco temático de interesse e indicando preferências entre os cargos ofertados. A disputa ocorre dentro do bloco escolhido
Nesta edição, o governo anunciou medidas para ampliar a diversidade entre os aprovados. Com isso, a distribuição de cotas ficou da seguinte forma:
- 25% para pessoas negras;
- 3% para pessoas indígenas;
- 2% para pessoas quilombolas;
- 5% para pessoas com deficiência (PcD).
Para os cargos com número de vagas inferior ao mínimo necessário para aplicação das cotas, o MGI já realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme estabelece a norma.
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Outra novidade é a política de equidade de gênero: caso menos de 50% das pessoas classificadas para a segunda fase sejam mulheres, o percentual será ajustado para garantir paridade.
Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, essa igualdade entre homens e mulheres se aplicará apenas na transição da primeira para a segunda fase — ou seja, da prova objetiva para a discursiva. (Clique aqui para entender como funciona)
A regra, portanto, não assegura uma reserva de vagas para mulheres no resultado final do concurso.
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Na primeira edição do CNU, 63% dos aprovados eram homens, mesmo com a maioria das inscrições confirmadas sendo de mulheres (56%). A nova regra de paridade busca corrigir essa distorção já a partir da segunda fase do processo seletivo.
A prova objetiva do CNU será aplicada no dia 5 de outubro, com questões de múltipla escolha divididas entre conhecimentos gerais e específicos. Para os cargos de nível superior, serão 90 questões; para os de nível intermediário, 68.
Já a prova discursiva, prevista para o dia 7 de dezembro, será realizada apenas por candidatos classificados na primeira etapa. Ela terá formatos diferentes conforme o nível de escolaridade exigido.
A taxa de inscrição é de R$ 70, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico, doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde, bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) e financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).