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Profecia de Nostradamus sobre declínio da Igreja Católica ganha força após m0rte de Papa

Publicado em 22/04/2025 08:02 - Atualizado em 22/04/2025 08:02

Foto/Reproducao


As redes sociais reverberam com uma antiga profecia de Michel de Nostredame (1503-1566), conhecido como Nostradamus, que parece ganhar novo significado após a m0rte do Papa Francisco aos 88 anos.

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Em seus escritos de 1555, o astrólogo francês previu que "com a m0rte de um Pontífice muito velho, um romano de boa idade será eleito", sugerindo que este sucessor "enfraqueceria sua sede", mas reinaria com "atividade mordaz". A passagem alimenta especulações sobre um possível declínio da Igreja Católica em 2025.

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CONTEXTO HISTÓRICO E PARALELOS

Francisco tornou-se o quarto papa mais idoso a falecer no cargo, precedido apenas por Leão XIII (93 anos em 1903), Celestino III (92 anos em 1198) e Gregório XII (90 anos em 1417). Seu papado disruptivo, marcado por reformas progressistas, deixa um legado complexo. O frade Frei Betto avalia que o próximo líder da Igreja "tende a ser de centro à direita", em possível contraste com as mudanças implementadas por Francisco.

INTERPRETAÇÕES E CETICISMO

Enquanto adeptos das profecias destacam supostos acertos de Nostradamus – como a ascensão de Hitler, que associam a um dos "três anticristos" previstos –, historiadores alertam para o caráter vago de suas centúrias. As menções a um "jovem romano de pele escura" como sucessor papal surgem em meio a debates sobre representatividade na Igreja, embora especialistas considerem improvável que o Conclave iminente priorize essa característica.

O MOMENTO ATUAL DA IGREJA

Enquanto o mundo católico se prepara para o Conclave – processo que elegerá o novo papa em até 20 dias –, as profecias de Nostradamus servem mais como curiosidade histórica do que como guia confiável. Ainda assim, ecoam perguntas legítimas sobre o futuro da instituição: manterá o rumo reformista de Francisco ou buscará consolidar tradições? A resposta, ao contrário das previsões do século XVI, dependerá dos votos dos 135 cardeais eleitores reunidos na Capela Sistina.


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