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Está sentindo azia constante? Saiba o que pode ser e como tratar o problema
É importante, no entanto, identificar as causas da azia para evitar que o sintoma evolua para um problema mais grave

Publicado em 11/09/2021 11:01

Foto/Reprodução


Um dos sintomas mais comuns entre os brasileiros, a azia é simples de tratar, mas causa muito desconforto. A presença da sensação constante de queimação pode ser consequência de uma série de condições que vão desde refluxo e gastrite até alimentação errada, nervosismo ou uso de roupas muito justas.

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É importante, no entanto, identificar as causas da azia para evitar que o sintoma evolua para um problema mais grave. Caso apareçam outros sinais, como inchaço, desconforto abdominal, tosse com sangue e dor no peito, a indicação é procurar um gastroenterologista.

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Independentemente da causa, o tratamento para a azia constante é feito com antiácidos para diminuir a acidez do estômago e mudança nos hábitos alimentares. Apenas em casos raros indica-se cirurgia para resolver o problema.

Veja as causas que justificam a queimação:

1. Refluxo

No refluxo gastroesofágico ocorre o retorno involuntário do conteúdo que está no estômago para o esôfago, causando desconforto intenso, já que o conteúdo é muito ácido.

O sintoma mais comum desta condição é a azia, além de dor intensa na região do tórax, parecida com a dor de infarto ou angina, tosse seca e até mesmo problemas respiratórios, como asma e pneumonia.

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O que fazer: algumas medidas simples podem ser tomadas para aliviar o desconforto, como evitar deitar logo após comer, dormir com a cabeceira elevada, assim como ter alguns cuidados com a alimentação, evitando o consumo de café, álcool, alimentos gordurosos e bebidas ácidas, por exemplo.

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2. Hérnia de hiato

A hérnia de hiato é um problema que facilita o refluxo e, por isso, é uma das principais causas da azia constante. Normalmente a condição é mais comum em pessoas com excesso de peso, que fumam, ou que praticam exercício físico exageradamente.

Os sintomas são leves e muito parecidos com os de refluxo, incluindo indigestão, principalmente quando a pessoa se deita após comer, e pioram quando o paciente se inclina, faz esforços ou levanta objetos pesados.

O que fazer: é aconselhado comer devagar e mais vezes ao dia, evitar refeições pesadas pelo menos duas horas antes de ir dormir, deitar com a cabeceira da cama elevada, evitar alimentos gordurosos e ácidos, álcool, cigarros. Em casos de sobrepeso ou obesidade, é aconselhada a perda de peso.

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3. Gastrite

A irritação ou inflamação ocorre no estômago e é causada por infecções, estresse, alergias, uso de alguns medicamentos e alteração no sistema imune. Os sintomas dependem do tipo de gastrite e podem ser dor e desconforto abdominal, náuseas e vômitos, indigestão e sensação de estar cheio mesmo após uma refeição pequena.

O que fazer: é indicado diminuir o consumo de alimentos que aumentam a acidez no estômago, como comidas apimentadas, álcool, café, alimentos gordurosos ou leite puro. É importante ainda evitar ficar muito tempo em jejum, pois nesses casos há um maior acúmulo de ácido gástrico no estômago, o que piora a inflamação. O uso de medicação que diminui a produção de suco gástrico, como antiácido, por exemplo, também é indicado.

4. Esofagite

A esofagite é uma inflamação que ocorre no esôfago e acontece principalmente devido ao refluxo, mas também pode ser consequência de uma reação alérgica. Os sintomas são muito parecidos com os da gastrite, mas também podem surgir dificuldades para engolir, perda de apetite, e uma sensação de que os alimentos ingeridos ficam presos na garganta, não completando o caminho até o estômago como deveriam.

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O que fazer: o uso de remédios com corticoides vai ajudar a revestir o esôfago e controlar a inflamação provocada. Por isso, caso se suspeite de esofagite, deve-se consultar um gastroenterologista. Alguns ajustes na dieta também devem ser feitos, como eliminar alimentos com farinha de trigo, leites e derivados, frutos do mar, frutos secos, ovos e soja, ajudando a aliviar e evitar os sintomas do refluxo. Além disso, é preciso identificar o tipo de alimento que provocou a alergia e retirá-lo por completo da alimentação.

5. Gravidez

Nas grávidas, a azia pode estar presente desde o início da gestação por causa da alteração hormonal e também pelo crescimento da barriga. Com o aumento da produção do hormônio progesterona, ocorre também o relaxamento da musculatura do estômago, fazendo com que os ácidos subam para o esôfago e causem a sensação de azia constante.

O que fazer: é recomendado alimentar-se com mais frequência, comer porções menores mais vezes ao dia, evitar beber líquidos durante as refeições, não se deitar imediatamente após a refeição e usar roupas confortáveis.

6. Intolerância alimentar

A intolerância alimentar é uma dificuldade que o organismo apresenta para fazer a digestão de determinados alimentos ingeridos, como é o caso da intolerância à lactose ou ao glúten. A digestão é mais lenta porque o corpo já não tem tantas enzimas responsáveis por degradar certos nutrientes, com isso há um acúmulo no estômago causando desconfortos gástricos.

Também é muito comum nas pessoas que têm intolerância alimentar sintomas como inchaço e dores abdominais, cansaço excessivo, coceira ou manchas na pele.

O que fazer: é importante identificar o tipo de alimento que está causando a intolerância. Para isso, pode ser feito um diário alimentar, onde se registra tudo que se comeu e que sintomas surgiram ao longo do dia. Assim que identificado o alimento, é importante cortá-lo por completo da alimentação. Outra forma de tratar o problema é o uso de remédios com enzimas que ajudam na digestão.

7. Uso de roupas apertadas

O uso de roupas desconfortáveis e apertadas pode fazer com que o estômago fique pressionado, permitindo que os ácidos gástricos subam para o esôfago, causando refluxo e azia.

 

O que fazer: é interessante optar pelo uso de roupas leves e confortáveis, que não pressionem muito a região da barriga.

Com informações do portal Tua Saúde


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