Foto/Reprodução
Do ND+ - A morte de uma adolescente de 12 anos chocou a pequena cidade de Colônia do Piauí, no último domingo (18). A prefeitura da cidade chegou a oficializar um dia de luto e suspender as aulas nas escolas municipais após a fatalidade.
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De acordo com o Município, Laisa Sofia da Silva Teixeira, de 12 anos, morreu ao colocar o celular para carregar em sua casa, na zona rural da cidade.
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O problema, segundo as autoridades, é que o carregador não era original. O mesmo ficou completamente destruído após o acidente.
Adolescente aparece fora do país
O caso foi tão chocante que chegou a aparecer na mídia internacional. O site britânico Daily Star contou a história de Laisa, alertando para o uso de carregadores falsos.
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A adolescente chegou a ser levada por familiares ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos causados pela descarga elétrica.
Cuidado com os carregadores falsos
Em entrevista ao portal R7, o engenheiro elétrico do Instituto Mauá de Tecnologia, Eduardo Pouzada, explicou que cada bateria tem uma quantidade de corrente elétrica que pode ser injetada ao longo do tempo para que ela continue funcionando adequadamente.
“Se você ficar abaixo do perfil mínimo, a bateria não ficará totalmente carregada. E se você ultrapassar essa carga, corre-se o risco de ter um dano quase imediato na bateria”, explica Eduardo.
Segundo o engenheiro, ultrapassar os limites máximo e mínimo do perfil de carga também pode afetar a vida útil da bateria. Por conta disso, com o tempo, o aparelho pode demorar mais para ficar totalmente carregado e até mesmo parar de funcionar.
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Um carregador falso também pode ser prejudicial ao aparelho porque, ao contrário do original, ele não possui sensores que interrompem a carga quando o celular está 100% carregado.
“Os fabricantes de carregadores genéricos normalmente pecam pelo excesso e, por isso, muitas vezes não utilizam esses sensores para limitar o carregamento. Com isso, o celular pode ser danificado por excesso de temperatura, ou na alimentação do seu circuito eletrônico”, destaca.
O engenheiro ressalta também que, em situações mais extremas, os aparelhos podem ser permanentemente danificados caso o uso de carregadores piratas se torne frequente.
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“O primeiro dano é sempre relacionado à bateria. Mas, se esse uso ficar recorrente, há o risco de danificar o aparelho por excesso de aquecimento, o que pode incendiar ou até explodir o celular”, finaliza.