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Varíola dos macacos: Argentina tem primeiro caso suspeito da América Latina
Segundo o comunicado, trata-se de um paciente de Buenos Aires, que retornou há uma semana de uma viagem à Espanha, realizada de 28 de abril a 16 de maio

Publicado em 24/05/2022 07:45

Foto/Reprodução


Mais de 100 casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no mundo todo, e a doença parece já ter alcançado a Argentina, com o primeiro caso suspeito de toda a América Latina. A informação vem do próprio Ministério da Saúde argentino, em anúncio feito no último domingo (22).

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Segundo o comunicado, trata-se de um paciente de Buenos Aires, que retornou há uma semana de uma viagem à Espanha, realizada de 28 de abril a 16 de maio.

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O indivíduo, cuja identidade segue preservada, apresenta sintomas compatíveis com a doença, como as características pústulas (“bolhinhas” com pus) espalhadas por diferentes partes do corpo.

Com isso, o Ministério coletou amostras do paciente, que devem ser encaminhadas para monitoramento na ANLIS (Administración Nacional de Laboratorios e Institutos de Salud Dr. Carlos G. Malbrán).

A Argentina já desenvolveu um grupo em Buenos Aires para coordenar as respostas clínicas, diagnósticas e epidemiológicas à doença e implementar medidas a fim de controlar surtos e evitar uma possível transmissão.

O vírus já foi visto na África central e ocidental, mas no último sábado (21), a Organização Mundial da Saúde anunciou 28 casos suspeitos vindo de lugares onde a doença não é endêmica, incluindo vários países europeus, Estados Unidos, Austrália e Canadá.

Os sintomas da varíola dos macacos incluem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, febre, dores de cabeça, dores musculares e fadiga (cansaço).

A doença pode ser contraída a partir da exposição a feridas na pele, mucosas, gotículas respiratórias, fluidos corporais infectados ou objetos infectados, como tecidos.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a varíola dos macacos como "uma zoonose silvestre com infecções humanas incidentais que geralmente ocorrem esporadicamente". Segundo a agência de saúde, os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente dentro de 14 a 21 dias.

Fonte: Buenos Aires TimesOMS


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