Acidente fatal
Polícia vai indiciar caminhoneiro por acidente que matou influencer
Motorista deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar; ele virou caminhão em área proibida na BR-277. Isso não retira a responsabilidade do motorista e o indiciamento dele vai seguir.

Publicado em 03/08/2021 11:14

Foto/Reprodução


A Polícia Civil do Paraná vai indiciar por homicídio culposo na direção de veículo automotor - quando não há intenção de matar - o caminhoneiro que teria provocado o acidente que matou a influenciadora digital Júlia Hennessy Cayuela, aos 22 anos, no último dia 15 de julho, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

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Segundo a corporação, o homem que não teve a identidade divulgada, transportava concreto para uma empresa que prestava serviço para a EcoRodovias, concessionária que administra a BR-277, onde ocorreu a batida.

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Fábio Machado, delegado responsável pela investigação, detalhou ao R7 que o caminhoneiro fez uma conversão em área proibida. Segundo o investigador, testemunhas indicaram que o trânsito no local é permitido apenas para veículos de emergência.

Esse motorista disse que teria sido autorizado [a passar pelo local] por alguém da concessionária.

Com a declaração do caminhoneiro, o delegado vai convocar funcionários da empresa para prestar depoimento na tentativa de descobrir se, de fato, houve tal autorização e quem foi o responsável por ela.

Isso não retira a responsabilidade do motorista e o indiciamento dele vai seguir.

O homicídio culposo na direção de veículo automotor é um crime previsto no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

A pena é de dois a quatro anos de prisão e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir.

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Após o indiciamento, caberá ao Ministério Público decidir se vai denunciar ou não o motorista à Justiça.

A reportagem procurou a EcoRodovias para comentar sobre o relato do investigado, mas não obteve retorno até o momento da publicação.

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