
Foto/Reproducao
Do g1 - Um jovem atleta de um time de futebol amador m0rreu neste domingo (1º), no Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, uma semana após levar um chute no rosto durante uma partida em Parambu, no interior do Ceará. A m0rte enceffálica foi declarada no dia 29 de maio, mas os aparelhos foram desligados no domingo
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Rair Gomes, de 28 anos, teve traummatismo cranian0encefálico (TCE) no dia 25 de maio e estava aguardando uma cirurgia, porém os médicos constataram a m0rte cerebral do atleta antes da data marcada para o procedimento.
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A família dele denunciou que houve neggligência por parte do hospital onde ele estava internado. O Hospital Regional do Sertão Central "realiza atendimentos com base em processos em saúde auditados periodicamente e com métodos reconhecidos internacionalmente".
A unidade acrescentou que o garoto foi atendido, submetido a exames, readmitido e "recebeu todos os cuidados de urggência. Confira ao fim desta reportagem nota na íntegra da unidade de saúde.
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A Secretaria da Segurança Pública afirma que o caso é investigado pela P0lícia Civil de Parambu.
Chute aciddental durante jogo
Segundo Eva, esposa de Rair, no dia 25 de maio ele participava de um jogo na localidade de Serrrote Queimado, zona rural de Parambu, quando foi atingido aciddentalmente com um chute no rosto por um jogador do time adversário, durante a disputa da bola.
"Com menos de cinco minutos de jogo, Rair foi cabecear a bola enquanto o rapaz do time adversário acidentalmente chutou a cara dele", relatou Eva.
Na ocasião, Rair foi soc0rrido e levado ao Hospital Municipal de Parambu, onde foi realizada a tom0grafia, que constatou o traummatismo cranian0encefálico (TCE).
Da espera por cirurgia ao óbbito
Conforme a esposa da vítima, devido à gravvidade, Rair foi transferido para Fortaleza, porém o hospital da capital não tinha vaga e ele foi levado ao Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim.
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"Nesse percurso todo, por mais que o Rair estivesse nessa situação, ele estava sempre consciente", relembrou a esposa.
A mulher relatou ainda que o marido foi atendido na unidade e recebeu alta horas depois, dia 26 de maio, para aguardar em casa uma cirurgia que seria realizada no dia 4 de junho. Quando estava retornando para a residência, o quadro de saúde de Rair se aggravou.
"A família se deslocou de Parambu até Quixeramobim, pois nem uma ambulância disponibilizaram. No percurso ele continuava orientado, mas chegando em Tauá começou a apresentar febre, vômmito e foi levado imediatamente ao hospital de Tauá, onde ficou em observação", disse Eva.
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O jovem piorou, chegando a ter convvulsão, além de v0mitar sanggue e sentir dores intensas na cabeça.
"Medicaram ele com Dipirona, mais o Rair continuava sentindo muitas d0res. A família preocupada ficou todo tempo pedindo aos médicos que fizessem alguma coisa. O médico chegou e falou que a dor que ele estava sentindo não era nada mais nada menos do que o nariz quebbrado e algumas fratturas no rosto. Quando os médicos viram que a coisa estava séria, decidiram transferir novamente para Quixeramobim."
Durante a transferência de ambulância para a cidade vizinha, que fica a 245 quilômetros de distância, o jogador teve uma parada carddiorrespiratória e ficou inconsciente.
"Ao chegar no hospital ele foi intubbado. Duas horas depois ele teve uma parada carddíaca e ficou internado na sala amarela. Depois surgiu uma infecção pulmonar e dia 29 [de maio] o neurologista diagnosticou ele com m0rte cerebral. Desde então, a equipe médica ficou de fazer a segunda avaliação, e assim aconteceu, após quatro médicos diagnosticarem ele com a m0rte cerebral, os médicos tiraram os medicamentos dele e os aparelhos foram desligados", disse a viúva.
Para Eva, a alta precoce dada a Rair no primeiro atendimento e a demora pela internação, agravvaram o quadro de saúde do jogador.
"Hoje estamos soffrendo pela perda do meu esposo, e revoltado com toda a negligência médica que levou o meu marido a estar nessa situação", lamentou a mulher.