O surto de diarreia em Florianópolis já atinge 3.049 pessoas em Florianópolis nesta quinta-feira (19). Os números, divulgados pela própria prefeitura, mostram os casos avaliados nas Upas (Unidades de Pronto Atendimento) do Norte e do Sul.
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A Upa Norte registra quase 900 casos a mais que a Upa Sul. No Norte, são 1953 casos de doenças diarreicas agudas, contra 1096 na Upa Sul.
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Apesar dos números, a causa dos surtos ainda permanece um mistério na cidade. Segundo a Vigilância Epidemiológica da Cidade, o Lacen – SC (Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina) ainda não processou as análises dos exames. Da mesma forma, o laboratório particular contratado pela prefeitura também não tem os resultados.
De acordo com a pasta, a demora é pelo tipo de exame, o chamado “análise viral”, e que não há ainda previsão para ficarem prontos.
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Sintomas e tratamento
O infectologista Alexandre Boschirolli, em entrevista ao Balanço Geral, da NDTV, explica que as doenças diarreicas em geral são causadas por bactérias ou por toxinas das bactérias deixadas nos alimentos.
“O foco no tratamento é na hidratação, seja com soro de hidratação oral, o soro caseiro, que é um litro de água potável, feito com uma colher de café de sal e uma de sopa de açúcar, para ser ingerida cada vez que a pessoa tiver diarreia”, destaca Boschirolli.
O paciente deve procurar auxílio médico quando os vômitos são de difícil controle e quando não consegue ingerir os alimentos. Nas crianças, os sintomas são irritabilidade e olhos fundos; já nos idosos a indisposição geral é um fator que deve ser observado.
Cuidados
A principal recomendação é manter a higiene em dia, especialmente das crianças. O especialista afirma que a após a cocção do alimento, por exemplo, não se deve deixá-lo fora da geladeira, e deixar refrigerado logo após o consumo.
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“Na hora de se alimentar, deve-se higienizar as mãos. Após levar a criança no banheiro, fazer as crianças higienizar as mãos. Outra recomendação é evitar falar na hora de se servir em restaurantes por quilo, por exemplo”, afirma o infectologista.
Do ND Mais