Brasil
Psicóloga de 27 anos morre após passar mal após fazer ressonância magnética em clínica, diz família
A morte foi registrada na Polícia Civil para ser investigada, segundo o delegado Leonardo Sanches

Publicado em 23/12/2022 18:46

Foto/Reprodução


A psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, morreu após passar mal ao receber contraste para um exame de ressonância magnética do coração numa clínica de Goiânia, segundo a mãe dela, Jane Alves. Há suspeita, segundo a família, que ela teve um choque anafilático, uma reação alérgica grave, durante o procedimento, realizado na quarta-feira (21).

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A morte foi registrada na Polícia Civil para ser investigada, segundo o delegado Leonardo Sanches. A causa da morte será identificada por autópsia feita no Instituto Médico Legal (IML).

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O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, onde Bruna fez o exame, se manifestou por meio de nota, nesta sexta-feira (23), e explicou que atualmente há dois grupos distintos operando sob o nome CDI. Um sob responsabilidade dos médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado e outro sob a responsabilidade do médico Ary Monteiro Daher do Espírito Santo e de Adriana Maria de Oliveira Guimarães Monteiro. Os grupos estão em fase final de separação judicial e o exame foi realizado pela equipe vinculada ao grupo do médico Ary Monteiro Daher do Espírito Santo.

Bruna Faria nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada na quinta-feira (22). A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.

Bruna Faria morreu após fazer exame e família suspeita de choque anafilático, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Instagram

Bruna Faria morreu após fazer exame e família suspeita de choque anafilático, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Instagram

Nas redes sociais, a prefeitura lamentou a morte da servidora e decretou luto oficial no município por três dias, pela memória da servidora.

"É com profundo pesar que o Governo de Silvânia comunica a perda inesperada da nossa servidora. Lamentas a perda e no solidarizamos com a família neste momento", diz a nota.

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"Aguardaremos o resultado do laudo que vai determinar a causa da fatalidade, mas, desde já, nos solidarizamos com os familiares e amigos da paciente e seguimos à disposição para prestar toda a assistência necessária. Reforçamos que em nossos exames são adotados elevados padrões de segurança, com acreditação em grau máximo e procedimentos certificados pelas autoridades do setor, sempre buscando garantir o bem-estar e a saúde de nossos pacientes, valores que sempre fizeram parte da história da clínica", diz a nota enviada pelo advogado do médico Ary Monteiro.


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