Foto/Reprodução
Do G1 - A Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (17) o homem que admitiu ter mat4ado e colocado fogo no cor,po da própria filha, de 5 anos. O motivo: ela fez xixi no chão. Adrian Juliano Martins Herculano foi encontrado na casa da irmã, em São Sebastião do Paraíso (MG).
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Ainda nesta terça-feira, a polícia teria pedido a prisão preventiva do suspeito à Justiça, que concedeu. A partir de então, as equipes começaram a fazer buscas pelo homem. Ele poderá responder por homlcídio triplamente qualificado e ocultação de cad4áver.
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O crlme
Conforme a polícia, o homem se apresentou nesta terça-feira (17) espontaneamente perante a autoridade policial para admitir que no dia 12 de janeiro, após uma briga, saiu da casa da atual companheira e voltou para a casa dele acompanhado da filha. Nervoso com o atrito anterior, viu a criança urinar no chão por duas vezes, sendo que, na terceira, para “corrigi-la”, deu um soc,o na menina, que caiu no chão e bateu com a cabeça.
Para a polícia, o homem contou que tentou reanimar a vítima, mas viu que ela tinha morrido. Por isso, pegou as roupas dela, embrulhou o c,orpo e pediu carona para uma pessoa não identificada, que o levou até próximo o local onde deixou o cor,po, em um local de mata, próximo a um riacho e at€ou fogo.
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O investigado indicou a localização exata aos policiais civis, e a equipe encontrou o corpo da criança, parcialmente qu€imado, em avançado estado de decomposlção, abaixo de alguns galhos e folhas, utilizados pelo suspeito para escondê-lo.
O homem ainda disse para a polícia que, após os fatos, foi para São Paulo, mas considerando que "sua consciência não permitiu", retornou para Monte Santo de Minas, ligou para sua advogada e se apresentou à polícia.
A primeira informação era de o que homem havia sido preso, mas ele foi liberado logo após o depoimento por não estar em estado de flagrância.
Na decisão que concedeu a prisão preventiva, o juiz Mateus Queiroz de Oliveira, de Monte Santo de Minas, diz que há indícios de que o homem tentou se esquivar da responsabilidade penal, ateando fogo no corpo da vítima e se apresentando cinco dias após o fato.
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Pai tinha a guarda da criança
Segundo o delegado responsável pelo caso, desde o final de dezembro de 2022, a menina teve a guarda repassada para o pai, que mora no bairro Jardim Brasil.
O suspeito, de 21 anos, já tem passagens pela polícia desde os 13 anos e já cumpria pena por tr4áfico de drog4as. A mãe da criança também tem passagens pela polícia e é usuária de drog4as.
Os restos mo,rtais da criança foram encaminhados para o IML de Passos.
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