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Foto/Reprodução

Do Terra - A jovem Nathália Busatto, de 26 anos, faleceu em 28 de fevereiro após contrair dengue. Ela estava prestes a se formar em Biomedicina na Universidade Regional Integrada (URI) de Frederico Westphalen, no norte do Rio Grande do Sul.

Sua morte precoce e sem comorbidades pré-existentes acende um alerta para a gravidade da doença, que já atingiu mais de 14 mil pessoas e causou 14 óbitos no estado neste ano.

Frederico Westphalen, cidade de Nathália, é a sexta com mais casos confirmados de dengue no RS, com 390 registros desde janeiro. O município já registrou duas mortes pela doença em 2024. No total, 466 municípios gaúchos estão infestados com focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A estudante não apresentava doenças preexistentes que a tornassem mais suscetível à dengue. Seu caso demonstra que a doença pode ser fatal para qualquer pessoa, independentemente da idade ou condição de saúde.

Sintomas e alerta:

É importante ficar atento aos sintomas da dengue, que podem incluir:

• Febre alta e de início abrupto
• Dor de cabeça, no corpo e articulações
• Prostração
• Fraqueza
• Dor atrás dos olhos
• Manchas vermelhas na pele

Procure atendimento médico imediato se apresentar:

• Vômito intenso
• Dificuldade para tomar líquidos
• Dor forte na barriga
• Sangramento

Prevenção:

A melhor forma de se prevenir contra a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, é fundamental eliminar os criadouros do mosquito, como água parada em vasos de plantas, pneus, calhas e outros objetos.

A morte de Nathália é um lembrete da necessidade de medidas urgentes para conter a epidemia de dengue no RS. A prevenção individual e as ações de combate ao mosquito são essenciais para evitar novas tragédias.