Foto/Reprodução
Do G1 - O laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a fisiculturista argentina Johana Soledad Colla, de 30 anos, que foi encontrada morta no quarto de um hotel em São Paulo em 8 de outubro, sofreu um infarto agudo do miocárdio.
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Ainda conforme a reportagem apurou, o laudo toxicológico apontou que o infarto não foi causado por nenhuma sustância química. Os exames referentes a fármacos, praguicidas e substâncias voláteis deram negativos.
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A partir dos resultados, a Polícia Civil anexará os laudos do IML ao inquérito policial, que foi aberto no 13º DP. Com a conclusão, o caso será relatado como morte por causas naturais.
Morte após campeonato
Johana representou a Argentina no Campeonato Sul-Americano de Fisiculturismo e Fitness, na categoria Físico Feminino e foi vice-campeã na 47ª edição do torneio. O evento foi realizado entre 6 e 9 de outubro em um hotel no Parque Anhembi (leia mais abaixo quem era a atleta).
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A atleta chegou a publicar um vídeo no seu perfil que mostra sua performance (veja vídeo acima). Em setembro, ela também foi vice-campeã em um campeonato em Córdoba, na Argentina.
De acordo com o boletim de ocorrência, foram feitas massagens cardíacas, mas a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte à 1h20. Não havia sinais de violência.
Investigação
Segundo a polícia informou à TV Globo, depois da competição, Johana e o namorado dela voltaram para o hotel. Investigadores tiveram acesso às imagens das câmeras do estabelecimento, mas elas não foram divulgadas.
Nelas, os investigadores viram o casal chegar às 21h43. Os dois estavam tranquilos e felizes pela colocação de Johana no campeonato. Exatamente duas horas depois, quase no final da noite, o namorado dela saiu do quarto desesperado e pedindo socorro.
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De acordo com o delegado que investiga o caso, o namorado disse em depoimento que Johana tomou um remédio para ansiedade um dia antes da competição.
À polícia, o companheiro da atleta também teria dito que "Johana usava anabolizantes e que parou 13 dias antes de competir para que a substância não fosse detectada num eventual exame antidoping".