Brasil
“Ele era muito ciumento”, diz mãe da jovem assassinada supostamente por policial militar
O principal suspeito do crime é seu próprio namorado

Publicado em 06/10/2022 08:17

Foto/Reprodução


Do G1  -  Em entrevista à TV Fronteira na tarde desta quarta-feira (5), Jocimara Teixeira da Rocha, mãe da jovem encontrada morta em sua residência com marca de disparo de arma de fogo na face, em Teodoro Sampaio (SP), nesta quarta-feira (5), relatou que a filha e o companheiro viviam um relacionamento turbulento.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

A jovem Kássia Ketlin Teixeira dos Santos, de 18 anos, foi encontrada morta em sua residência no bairro CDHU. O principal suspeito do crime é seu próprio namorado, o policial militar Robson Silva de Lima, de 32 anos, que foi encontrado desorientado e também com ferimento de arma de fogo.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

A Polícia Civil trata o caso como feminicídio.

“Eu achei estranho, porque ela sempre estava online e ele [Robson] também. Pensei então que pudessem ter ido dormir”, relatou a mãe.
Jocimara Teixeira da Rocha, mãe da vítima, de 18 anos, morta em Teodoro Sampaio (SP) — Foto: Betto Lopes/TV Fronteira

Jocimara Teixeira da Rocha, mãe da vítima, de 18 anos, morta em Teodoro Sampaio (SP) — Foto: Betto Lopes/TV Fronteira

Ainda conforme Jocimara, na terça-feira (4), assim que chegou do trabalho, Kássia ainda não havia visualizado sua mensagem, tampouco atendia ao celular. Ela ainda tentou contato com o policial militar, mas ele não atendeu.

Desconfiada de que algo pudesse ter acontecido, ela dirigiu-se à casa da filha, chamou-a no portão, mas sem sucesso. Observou, pelo buraco do portão, que as luzes da casa estavam acesas.

“Falei: ‘tá estranho’. Eu escutei o chorinho do neném, de longe, e falei: ‘ela tá lá dentro’. E eu escutei um resmungado dele [Robson]. Como ele trabalha na polícia, não sabia se ele estava de folga ou não, porque ele trabalhava dois sim, dois não, aí eu falei: ‘ele tá lá dentro, porque esse resmungado é dele’. Eu tentei pular o portão e não consegui, aí eu resolvi ir na polícia. Falei dos fatos e eles foram lá. Quando arrombaram o portão, estava aquela cena. Eles não me deixaram entrar, porque a cena estava feia”, disse a mãe.


COMPARTILHAR NO WHATSAPP