Foto/Reprodução
Do Yahoo - No último sábado (9), o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda foi assassinado a tiros pelo agente penitenciário e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho. Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos em uma festa temática do PT quando foi baleado.
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Publicações com dezenas de compartilhamentos disseminam nas redes sociais que os dois teriam uma "rixa antiga", o que haveria motivado o crime.
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No entanto, à reportagem do Yahoo! Notícias, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que não há indícios de que eles se conheciam.
Apesar das informações que circulam nas redes, nenhuma busca direcionou a reportagens em veículos de notícias confiáveis sobre uma suposta rivalidade prévia entre Arruda e Guaranho.
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Em entrevista concedida pela viúva do petista assassinado ao Metrópoles, ela afirmou que o marido não conhecia o assassino: "Eles não se conheciam. A gente não sabe quem é essa pessoa".
O promotor responsável pelo caso disse à RPC – afiliada da Rede Globo no Paraná –, que em depoimento, a esposa do policial penal autor do crime negou que ele conhecia Marcelo ou seus familiares.
Na última segunda-feira, em entrevista ao programa "Estúdio I" da Globonews, o secretário de Segurança Pública do Paraná afirmou haver elementos suficientes que apontam para intolerância política. Segundo ele, não há indícios de que os dois se conheciam previamente.
À reportagem do Yahoo! Notícias, a Secretaria de Segurança Pública do Estado assegurou que "não houve nenhuma mudança na informação dada pelo secretário".
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Em nota, a Secretaria informou ainda que já foram ouvidas 14 pessoas em meio ao inquérito que investiga o crime. Dentre elas, estão testemunhas e familiares tanto do guarda municipal assassinado quanto do policial penal federal. Nesta quarta-feira (13) a polícia ouve, ao menos, mais três pessoas.
O órgão prevê que o inquérito seja concluído até a próxima terça-feira (19).