Quatro estelionatários presos na última quarta-feira (11) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro têm entre 19 e 25 anos e esbanjavam uma vida de luxo nas redes sociais. Todo o dinheiro que eles ostentavam vinha de transferências bancárias feitas com o roubo de dados na deep web — que só pode ser acessada por aplicativos específicos.
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Ao retirar valores das vítimas, o dinheiro ia automaticamente para contas de laranjas da organização criminosa.
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Uma das integrantes, identificada como Angélica de Jesus Albrecht, possui mais de 10 mil seguidores no Instagram. Na descrição do perfil, a suspeita se descreve como "sustentada e protegida por aquele que nunca falha". Já Fernanda Lima acumula 19.800 seguidores na rede.
De acordo com as investigações, o grupo era chefiado por Diego Luiz Pereyra Ferreira e William Teixeira Chicorsky. Acredita-se que o quarteto tenha roubado mais de R$ 1 milhão.
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A delegada Daniela Terra, responsável pelas investigações, disse que uma das formas utilizadas para lavar o dinheiro dos golpes virtuais era investir em artigos de luxo, como joias, bebidas importadas e perfumes.
Depois, eles vendiam os produtos pelo Instagram.
No dia da prisão, na última quarta, o grupo tentou realizar uma venda irregular de joias em joalherias de Ipanema, na zona sul do Rio. Todos foram levados para a 14ª DP (Leblon).
Os criminosos ainda tentaram subornar os policiais com R$ 150 mil e uma moto aquática. É possível que ainda haja mais pessoas envolvidas no golpe.
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Do R7