Brasil
Acusada de integrar quadrilha, filha de Belo pode pegar até 8 anos de prisão
De acordo com Castro, a quadrilha agia há pelo menos três meses e aplicava golpes principalmente em idosos

Publicado em 13/11/2020 09:55

Foto/Reprodução


Após a audiência de custódia que aconteceu na tarde desta quinta-feira (12) em Benfica, no Rio de Janeiro, o juiz decidiu por manter a prisão de sete mulheres, entre elas a filha do cantor Belo , Isadora Alkimin Vieira. As outras envolvidas, presas por praticarem golpes eletrônicos com participação de motoboys ligados a traficantes do Comando Vermelho, seguem em prisão domiciliar por serem mães de crianças menores de 12 anos.

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O delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas, Gustavo Castro, divulgou ao UOL detalhes da acusação. 

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Segundo ele, as acusadas podem pegar até oito anos de prisão.

"As 12 mulheres foram presas em flagrantes pelo crime de organização criminosa que tem uma pena de três a oito anos e vão também responder por cada estelionato que praticaram."

"Elas trabalhavam em uma central clandestina de telemarketing, montada em um apartamento alugado na Barra da Tijuca e ganhavam 15% de comissão, que girava em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil por cada golpe aplicado", completou.

De acordo com Castro, a quadrilha agia há pelo menos três meses e aplicava golpes principalmente em idosos.

As mulheres ligavam para os clientes dos bancos se apresentando como funcionárias de um banco e seguiam todo um roteiro.

Elas perguntavam se o cliente havia feito compra em determinada loja, e, após a negativa, ofereciam o serviço de um motoboy para retirar os cartões nas residências e verificar se houve alguma fraude.

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"Eles utilizavam um software que imitava o atendimento bancário dos cartões e induziam essas pessoas a levar esses cartões a uma central de segurança em 20, 30 minutos e, as pessoas diziam que não conseguiriam, então elas ofereciam o serviço de motoboys", contou o delegado.

O delegado ainda informou que a investigação segue em andamento.

Do IG

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