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Foto/Reprodução

Morreu na madrugada desta quarta-feira (10), Paulo Henrique Amorim, um jornalista experiente, admirado e polêmico, tanto é que no mês passado ele foi afastado pela Record do programa Domingo Espetacular, após fazer críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

Nas redes sociais os internautas ficaram divididos, sendo que uns lamentavam profundamente o ocorrido e até alegaram que Amorim teria morrido de desgosto, mas outros até chegaram a comemorar, principalmente alguns eleitores de Bolsonaro.

Um internauta fez a seguinte crítica: “Quando morre um canalha me lembro das aulas de catecismo, em que o padre falava sobre o Céu e o Inferno. Aquilo me impressionava. Fazer o bem, ser cristão, em suma, era a receita para entrar na porta iluminada. Senão, o Diabo nos esperava na escuridão. Onde baterá a alma de PHA?”.

Esta postagem já teve quase 5 mil comentários, com uns internautas criticando, outros apoiando e entre tantas opiniões quem também apareceu para falar a respeito foi o padre Fábio de Melo.

“É assim que nós religiosos fomentamos e fazemos crescer o ateísmo. Anunciando um deus que é bem pior do que nós”, criticou o padre, pela forma como a pessoa quis explicar o assunto.

E o padre não parou por ele, ele deu uma bela lição explicando que a pessoa não precisa ser religiosa para respeitar a morte do outro e que mesmo quando há diferenças, é preciso ser humano, respeitar o luto de quem está sofrendo e que isto mostra o quanto uma pessoa é digna, completando em seguida: “Se não gostava do que morreu, dedique-se o silêncio”.

A postagem de padre Fábio fez o assunto render ainda mais, com muitos outros comentários, contras e a favor também.