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Morte de atriz revela a verdade dos bastidores do mundo de filmes adultos
Um belo sorriso, mas com marcas de tristeza. História de Kristina Lisina mostra uma vida vazia e o desejo de mudança

Publicado em 06/07/2021 12:59

Foto/Reprodução


Por trás de roupas e maquiagens chamativas, uma vida sem brilho, sem cor. Era assim a realidade da atriz Kristina Lisina, de 29 anos. Segundo o jornal britânico, The Sun, a jovem morreu após cair do 22º andar de um prédio na cidade de São Petersburgo.

Recentemente, Kristina, que trabalhava no meio pornográfico, disse que se tornou uma pessoa muito solitária e tinha o sonho de conseguir, um dia, formar uma família. Autoridades investigam se ela pulou do apartamento.

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Ilusão

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Normalmente, as pessoas que trabalham com pornografia carregam histórias duras, marcadas pela tristeza. Assim como Kristina, a vida da maioria das atrizes e dos atores que usam o corpo como objeto de trabalho é totalmente diferente do que interpretam nas cenas. Há quem queira mudar de profissão, mas não consegue.

"Detestados por muitos, eles carregam consigo traumas que ninguém vê, mas que, em muitos casos, são o pontapé inicial para entrar nessa indústria. A baixa autoestima aliada aos sentimentos de rejeição e discriminação facilitam o envolvimento de jovens neste contexto", explica a psicóloga Mirian Lopes.

Sem saber da verdade dos bastidores do mundo pornográfio, homens e mulheres caem na armadilha e usam a pornografia como fonte de exemplos, traições, fantasias e ilusões. Assim, se tornam vítimas das consequências que vão desde o vício até a depressão e, até mesmo, o suicídio.

Não contribua

A indústria pornográfica movimenta bilhões de reais por ano. Segundo dados da Pink Cross Foundation, instituição norte-americana fundada pela ex-atriz pornô Shelley Lubben, a expectativa de vida de uma atriz de filme pornográfico é de 36 anos. De acordo com a organização, das cerca de 2 mil estrelas da pornografia em atividade na Califórnia, 206 morreram de causas como Aids, suicídio, homicídio e abuso de drogas entre 2003 e 2014.

Desta forma, casos trágicos como da atriz Kristina Lisina levantam uma reflexão importante: Será que vale a pena dar audiência a produções fantasiosas que disseminam ideias erradas e distorcidas sobre sexo e ainda estimulam práticas de violência e humilhação?

Antes de pensar em consumir esse tipo de conteúdo vale entender quais são os reais interesses de quem produz os filmes e que tipo de prejuízos eles podem trazer.

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A verdade é que a pornografia é uma ilusão que destrói tudo por onde passa. É "vendida" como libertadora, mas não passa de um marketing enganoso. 

Do R7


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