Curioso
Movimento da Terra fará com que 2021 passe mais rápido; entenda
Pela primeira vez, um segundo poderá ser deletado dos relógios internacionais

Publicado em 07/01/2021 18:27

Foto/Reprodução


O ano de 2021 deve ser o mais rápido já registrado na história. Com a rotação da Terra sendo guiada por uma velocidade um pouco maior do que a usual, os dias serão, em média, 0,5 milissegundo mais curtos. As informações foram dadas pela Marcella Duarte, do UOL .

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O último domingo (3) teve 23 horas, 59 minutos e 59,9998927 segundos. Apesar disso, os dias não têm duração igual. A segunda-feira (4), por exemplo, teve pouco mais de 24 horas.

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Essas pequenas alterações na duração dos dias foram descobertas apenas na década de 1960, depois do desenvolvimento de relógios atômicos superprecisos.

A variação na velocidade de rotação do planeta acontece constantemente e depende de diferentes fatores, como o movimento do núcleo derretido da Terra, dos oceanos e da atmosfera. Além disso, interações gravitacionais com a Lua e o aquecimento global também influenciam o fenômeno.

Quando o processo começou a ser estudado, inicialmente, observou-se que a velocidade de rotação da Terra estava diminuindo. Desde a década de 1970, foram adicionados 27 segundos no tempo atômico internacional para que a contagem se mantivesse sincronizada com o planeta.

Recentemente, o oposto tem acontecido: a velocidade com a qual a Terra gira em torno do próprio eixo, resultando nos dias e nas noites, está aumentando.

Por isso, pode ser necessário “saltar” o tempo para que haja consonância com o movimento do planeta. Nesse caso, seria a primeira vez que um segundo seria deletado dos relógios internacionais.

Os responsáveis por monitorar a rotação do planeta e os 260 relógios atômicos que existem são os oficiais do Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (Iers), em Paris, na França. Eles também avisam quando é necessário adicionar ou deletar algum segundo.

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Há um debate na comunidade internacional sobre a necessidade de realizar esse ajuste ou não. Cientistas defendem que, em 2021, os relógios atômicos irão acumular um atraso de 18 milésimos de segundos.

Sem o ajuste, demoraria centenas de anos para uma pessoa comum notar alguma diferença. Os sistemas de navegação e de comunicação por satélite, porém, podem ser impactados pelo descompasso, uma vez que utilizam a posição da Terra, do Sol e das estrelas para funcionar.

Fonte: undefined - iG 

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