Brasil
Cachorro morre envenenado dias após vizinho reclamar de latidos
Ocorrência registrada pela dona de Bentley registra que vizinho teria prometido "resolver o problema" caso os latidos continuassem

Publicado em 05/04/2021 08:38

Foto/Reprodução


A polícia do Guarujá, no interior de São Paulo, investiga a morte de Bentley, um cachorro da raça Rottweiler, por envenenamento. O principal suspeito é um professor de 55 anos, vizinho da dona do animal, que reclamou dos latidos do cão.

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Luiza Abduch, dona do animal, registrou um boletim de ocorrência e criou um perfil nas redes sociais em memória do animal de estimação. “Me ajudem a fazer justiça por ele”, diz a descrição da conta no Instagram.

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Segundo Luiza, Bentley vivia em um terreno próximo ao prédio onde ela mora ,junto com outro cachorro, da mesma raça.

"Um amigo ofereceu um Rotweiller já adulto ao meu namorado, e o meu cachorro era filhote, por isso fiquei com medo de os dois ficarem juntos. Mas, com o tempo, eu fui levando o mais novo para conhecer e eles ficaram juntos”, explica ela ao UOL.

Segundo a denúncia de Luiza, no início do mês passado, um vizinho foi até o local de trabalho do namorado dela e disse que os latidos do cão não deixavam a mãe dele dormir.

O companheiro de Luiza teria explicado ao homem que eram outros cachorros que latiam. A informação do casal, no entanto, é que o vizinho teria ficado muito irritado e teria dito que, se preciso fosse, ele “resolveria”. Luiza se preocupou e pensou em procurar a polícia, mas familiares a tranquilizaram, por acreditar que o rapaz não faria nada.

Entretanto, em 23 de março, Abduch foi até o terreno e encontrou o cachorro morto. Desolada, ela fez um exame para descobrir o motivo da morte, sendo comprovado o óbito por envenenamento de chumbinho.

A dona do Bentley começou a procurar câmeras de segurança próximas ao local e, segundo imagens obtidas por ela, foi possível identificar o vizinho, que seria o principal suspeito, com uma sacola na mão indo em direção ao imóvel com uma sacola e retornando para o prédio em seguida – ele mora no mesmo condomínio que Luiza. Todo o movimento teria durado cerca de 10 minutos.

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“Abrimos um boletim de ocorrência com todas as provas. Entregamos um relatório com todas as imagens do quarteirão, que mostram o movimento do vizinho no elevador, com uma sacola, indo até o local e voltando depois. A Polícia [Civil] abriu o inquérito”, afirmou.


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