Brasil
Antes de enterro, agente funerário descobre que bebê dado como morto estava respirando
Mãe da criança, de 18 anos, não sabia que estava grávida. Família diz que ela procurou atendimento médico duas vezes relatando fortes dores, mas foi mandada embora e teve a criança em casa.

Publicado em 30/12/2021 12:02

Bebê é dado como morto em Rondônia e agente funerário descobre que ele estava vivo — Foto: Reprodução


Um bebê prematuro, de cinco meses, foi dado como morto pelos médicos após nascer "de surpresa" em Ariquemes (RO). Porém, enquanto preparava a criança para o enterro, um agente funerário percebeu um suspiro e sinais de batimentos cardíacos no recém-nascido.

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A mãe, uma jovem de 18 anos, não sabia que estava grávida. Na segunda-feira (27) ela procurou atendimento na rede pública de saúde duas vezes sentindo fortes dores, mas foi mandada para casa ainda sem saber da gravidez, segundo relato dos familiares.

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As dores começaram a aumentar e ela acabou dando à luz o bebê prematuro em casa, sem ajuda médica.

 

O agente funerário relatou que foi chamado na unidade de saúde por volta de 3h da manhã para recolher o corpo e levar até a funerária. Algumas horas depois, enquanto realizava os procedimentos de preparação para o enterro, percebeu que o bebê suspirou e que a criança apresentava batimentos cardíacos.

Certidão de óbito do bebê é registrado como "natimorto" — Foto: Arquivo Pessoal

Certidão de óbito do bebê é registrado como "natimorto" — Foto: Arquivo Pessoal

Quando viu que o bebê estava vivo, o agente funerário o levou para o hospital. Desde então a criança está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de um hospital privado da cidade. O estado de saúde não foi divulgado.

Inconformados com toda a situação, os familiares e a funerária registraram um boletim de ocorrência na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Ariquemes. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.

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Rede Amazônica entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Do G1


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