Brasil
Suspeito de matar duas mulheres em motel é morto em troca de tiros com policiais

Publicado em 15/09/2020 13:24

Foto/Reprodução


Do G1 - O suspeito de matar duas mulheres em um motel de Caiapônia, no sudoeste goiano, morreu na noite de segunda-feira (14) durante uma troca de tiros com policiais militares em uma mata, na BR-158. Segundo a corporação, o investigado era procurado há cerca de dois dias – desde que as mulheres foram assassinadas – e, ao perceber a presença dos policiais se aproximando dele, atirou, tendo sido baleado em seguida.

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De acordo com a Polícia Civil, o jovem morto em confronto é Tony Henrique Peres, de 21 anos, que havia saído da prisão apenas um dia antes do assassinato das duas mulheres no motel.

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Consta no registro policial que o local em que trocaram tiros com o investigado era perto de uma mata, onde o homem entrou ao ver os PMs e começou a atirar.

Por ser uma área afastada da cidade e não ter sinal de telefone ou internet, a Polícia Militar disse que não conseguiu chamar uma ambulância para socorrer o suspeito. Por isso, transportou o baleado em um carro da corporação, que chegou já sem vida a uma unidade de saúde.

Homem suspeito de matar duas mulheres em motel de Caiapônia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Homem suspeito de matar duas mulheres em motel de Caiapônia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Latrocínio em motel

A morte das duas mulheres no motel é investigada como latrocínio, que é o roubo com resultado morte. Um vídeo mostra que Tony pegou dinheiro e o celular das vítimas antes das execuções. Outra gravação mostra uma das vítimas implorando para não morrer.

Um bilhete foi deixado pelo atirador no local do crime citando uma suposta "vingança" pela morte de familiares. Porém, a polícia crê que seu único intuito era roubar e acredita que a carta tinha o sentido de "despistar" a investigação.

"Ele adentrou naquele recinto para cometer um crime de roubo e acabou tirando a vida dessas mulheres. Não há nenhuma motivação diferente do que a intenção de roubar. Foram levados pertences, dinheiro e celular dessas vítimas", explicou o delegado Ramón Queiroz, responsável pela investigação.

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