Do G1 - Usuários do PicPay e do Nubank têm reclamado nas redes sociais que recursos transferidos do Auxílio Emergencial teriam 'sumido' de suas contas nessas fintechs. De acordo com o Nubank, o problema teria ocorrido por conta de uma falha no sistema da Caixa Econômica Federal (CEF). Já o PicPay creditou a falha a instabilidades do aplicativo Caixa TEM.
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Beneficiários do Auxílio Emergencial têm usado esses serviços para 'driblar' a restrição imposta pela Caixa para realizar saques e transferências usando o aplicativo Caixa TEM. Para evitar a formação de filas nas agências, a Caixa limitou, em um primeiro momento, o uso dos recursos a pagamento de boletos e compras usando o cartão de débito virtual. As fintechs oferecem um serviço que permite emitir um boleto no nome do próprio usuário e realizar a transferência de forma imediata.
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De acordo com o Nubank, parte dos clientes que realizou o pagamento de boletos por meio da Caixa Econômica Federal teria recebido em sua conta digital uma quantia superior ao valor correto. Informado pela CEF sobre o erro, o Nubank afirma que comunicou os clientes e estornou os valores de volta à própria Caixa.
Diante das reclamações, a fintech suspendeu a devolução à Caixa, e reverteu os valores de volta aos seus clientes, que já teriam recebido os valores em suas contas. A empresa informou que aguarda esclarecimentos adicionais do banco estatal.
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O PicPay deu explicação diferente: de acordo com a fintech, por instabilidade do sistema do Caixa TEM, um pequeno percentual das transações entre o aplicativos e o PicPay não é concluído. "Nesses casos, o usuário deve fazer nova tentativa. Se a Caixa tiver debitado o valor utilizado para a transferência, o estorno deverá ser realizado pelo próprio banco", disse a empresa em nota.
Auxílio Emergencial: Governo muda forma de pagamento da 4ª e 5ª parcela
A prorrogação do Auxílio Emergencial em mais duas parcelas de R$ 600 já foi oficialmente decretada no Diário Oficial da União do último dia 30 de junho.
O pagamento das parcelas adicionais seguira o modelo das anteriores, sendo dois calendários distintos, um para recebimento em conta poupança social digital da Caixa e outro para saque em dinheiro ou transferência para outros bancos.
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Entretanto diferente das parcelas anteriores, as parcelas de prorrogação não serão pagas de uma vez como tem acontecido, mas sim divididas com o pagamento entre o inicio e o final do mês, de forma que sejam quatro parcelas e não mais uma em cada mês como anteriormente.
Confira como deve funcionar:
- Final de julho: R$ 500
- Início de agosto: R$ 100
- Final de agosto: R$ 300
- Final de agosto: R$ 300
Assim como nas parcelas anteriores o governo dará prioridade ao pagamento em poupança digital. O saldo da poupança digital pode ser utilizado pelo aplicativo Caixa Tem.
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Mudanças na forma de pagamento
Para entender como vai funcionar mais exemplificar para você. No final de julho devem ser pagos R$ 500, já nos primeiros dias de agosto deve ser pago outra parcela no valor de R$ 100. No final do mês de agosto o auxílio termina com mais duas parcelas, ambas de R$ 300.