Brasil
Padrasto é preso suspeito de matar garoto que foi afogado em lama, em Goiânia
Outro homem também foi detido suspeito de cometer o crime

Publicado em 31/07/2020 17:28

Danilo Sousa Silva, de 7 anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


A Polícia Civil prendeu duas pessoas, na tarde desta sexta-feira (31), suspeitas de envolvimento na morte de Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, que foi afogado na lama, a cerca de 100 metros da casa onde ele morava, em Goiânia. Um deles é o padrasto do menino, Reginaldo Lima Santos. O outro detido foi identificado como Hian Alves de Oliveira, filho adotivo do pastor que mora na mesma rua.

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Segundo a Polícia Civil, eles admitiram ter matado o menino como forma de vingança em razão de suposto mal comportamento da criança.

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G1 tenta localizar a localiza dos detidos para se manifestarem sobre as prisões e a investigação que os colocou como principais suspeitos do crime.

Os dois suspeitos foram presos pelo crime de ocultação de cadáver em conexão com homicídio qualificado, segundo a Polícia Civil. O delegado responsável pela investigação, Rilmo Braga, vai conceder entrevista coletiva nesta tarde para dar mais detalhes sobre a investigação.

As prisões aconteceram em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Os dois detidos foram levados para a Delegacia de Investigação de Homicídios, responsável pela força-tarefa montada para solucionar o caso.

Segundo a família contou à Polícia Civil, Danilo sumiu no último dia 21 de julho ao sair para ir à casa da avó. Seis dias depois, um corpo foi encontrado na região e, no dia seguinte, a corporação confirmou que se tratava da criança que estava desaparecida.

Também nesta sexta-feira, policiais viajaram para Miranorte, no Tocantins, para buscar um adolescente que teria visto Danilo no campinho de futebol do bairro no dia que o garoto desapareceu, segunda uma tia do adolescente. A testemunha de 13 anos também deve ser levada para a DIH para ser ouvida.

Como há suspeita de que o menino sofreu abuso sexual, a Polícia Técnico-Científica colheu 20 amostras de DNA para serem comparadas com material genético encontrado no corpo e nas roupas de Danilo. Também apreenderam quatro celulares de pessoas próximas à vítima.

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De acordo com a corporação, o menino estava passando uns dias na casa de um parente no Parque Santa Rita e voltou para a cidade onde mora no mesmo dia que o corpo de Danilo foi encontrado.

Família

Danilo foi enterrado no Cemitério Municipal Vale da Paz, em Goiânia, na tarde de quarta-feira (29). Durante o velório, a bisavó do garoto, Maria de Almeida Silva, estava inconsolável com a perda.

"Esquecer, nós nunca vamos esquecer, mas Deus vai consolar a gente porque a aflição é muito grande", relatou emocionada.

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Pai do menino, Damião Sousa e Silva mora no Pará e não teve condições de ir ao velório e enterro do filho, mas também disse que lembra do filho como uma criança diferente.

“Na época que eu saí daí ele só tinha 2 anos de idade, mas era um menino especial”, afirmou.

Do G1 Goiás


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