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Foto/Reprodução

O que tinha para ser algo para melhorar a estética e autoestima acabou se tornando um grande pesadelo para Magali Rosa dos Santos. Residente em Cascavel, no Paraná, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi parar na UTI depois de realizar um procedimento de escova progressiva no cabelo com possível uso de formol.

A substância é altamente tóxica e foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há alguns anos. 

“Tô sentindo fraca, com falta de ar, dor de cabeça, e estou bem debilitada e não consigo dormir porque eu tenho medo de dormir. Eu estou psicologicamente bem abalada”, desabafou Magali em entrevista ao G1. 

A mulher ainda relatou que vem tendo quedas diárias de cabelo, e vem fazendo uso de um shampoo anti-resíduos para eliminar todo o produto.

Magali ficou três dias internada na UTI do Hospital do Coração após a realização do procedimento.

De acordo com o médico responsável por atendê-la, ela apresentou uma grave alergia ao produto, e chegou a ser entubada de forma imediata. Caso demorasse um pouco mais, Magali poderia ter morrido, segundo o médico.

“Eu cheguei na minha casa e lavei o cabelo porque eu não aguentava de dor, estava saindo sangue do meu nariz”, relatou Magali, que contou com a ajuda do filho de cinco apenas, que prontamente acionou o seu pai para o socorro da mãe.

Inspeção

A Vigilância Sanitária afirmou que fará uma inspeção no salão para verificar se foi utilizado formol durante o procedimento. Magali afirma que a cabeleireira fez o uso da substância tóxica e já registrou um boletim de ocorrência e também fará uma reclamação junto ao Procon do Paraná.

A Vigilância Sanitária informou que fará inspeção para verificar se salão usou formol durante alisamento. Magali afirmou que a cabeleireira usou a substância tóxica para fazer a progressiva.