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Coronavírus: quando a falta de ar é preocupante e devo ir ao hospital?

Publicado em 18/05/2020 19:15

Foto/Reprodução


Um dos sintomas mais preocupantes da infecção por coronavírus é a falta de ar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ao analisar 55 mil casos confirmados na China, 19% das pessoas tiveram dificuldade para respirar.

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Dúvidas sobre falta de ar em casos de coronavírus

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Falta de ar é um sintoma de estar infectado por coronavírus?

Sim, é o sintoma mais preocupante da covid-19, doença causada pelo coronavírus. Normalmente estará associada a outros sintomas, como tosse, febre, coriza ou garganta inflamada.

Estou com falta de ar. Devo ir ao hospital?

Os médicos consultados pela reportagem do VivaBem recomendam que, se o paciente apresentar outros sintomas da doença (tosse, febre, coriza) e dificuldade respiratória, deve ir ao hospital com urgência. Se a falta de ar for leve, a pessoa deve monitorá-la, mas se não passar, procure o sistema de saúde.

Como é a falta de ar de quem está infectado por coronavírus?

Mauro Gomes, pneumologista do Hospital Samaritano, em São Paulo, explica que os sintomas da falta de ar causada pelo coronavírus podem ser chiado no peito e estar muito ofegante. "Normalmente, a pessoa respira, em média, 16 vezes por minuto. Se a pessoa respirar mais que 24 vezes por minuto, é um sinal de risco", diz.

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Outro sinal característico e que indica gravidade são as pontas dos dedos e a boca roxos. "Isso pode ser um sinal grave, por isso o ideal é não perder tempo nessa hora."

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Além de falta de ar, quais são os sintomas da infecção por coronavírus?

Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios como: febre que não cessa com remédio, tosse seca ou com catarro e dificuldade para respirar. Mas também podem surgir cansaço, dores articulares, congestão nasal, dor de garganta e diarreia. Esses sintomas são normalmente leves e podem progredir.

Muitas pessoas infectadas não desenvolvem os sintomas nem sentem-se mal. Cerca de 80% dos casos se recuperam sem tratamento especial. No entanto, 1 em cada 6 casos tem grave falta de ar. Idosos, pessoas com diabetes, pressão alta e outros problemas cardiovasculares são mais suscetíveis a desenvolver sintomas sérios.

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